Em 25 de agosto de 2025, o ex-ministro da Economia Paulo Guedes revelou um ambicioso plano para leiloar imóveis no Rio de Janeiro, com a meta de arrecadar R$ 110 bilhões. O projeto abrange 55 mil prédios e prevê a venda imediata de cerca de 2.000 propriedades do funcionalismo federal, incluindo o icônico Palácio Capanema. Esta ação ocorre em um contexto político delicado, onde a arrecadação visa sustentar a campanha à reeleição do presidente Jair Bolsonaro.
O leilão, que será realizado totalmente online, é descrito como um ‘feirão de oportunidades’, mas levanta questões sobre a gestão do patrimônio público e a transparência das operações. A expressão ‘passar a boiada’ ressoa com as críticas sobre a apressada alienação de bens públicos, sugerindo uma falta de consideração pelas implicações sociais e culturais dessas vendas. A rapidez do processo é comparada à ação de quem rouba, indicando um clima de desconfiança em relação às intenções do governo.
As implicações dessa estratégia são significativas, pois não apenas afetam o patrimônio histórico e cultural do Rio, mas também refletem uma tentativa de garantir recursos para a campanha eleitoral em um cenário econômico desafiador. A alienação de bens públicos pode gerar resistência entre a população e especialistas em patrimônio, que alertam sobre os riscos de desmantelar a herança cultural em nome de interesses políticos.