A poda do maior cajueiro do mundo, situado em Parnamirim, na Grande Natal, foi adiada para fevereiro de 2024, conforme anunciou o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema). O adiamento se deve ao início do período de floração da árvore, que é reconhecida como um dos principais pontos turísticos do litoral potiguar. A decisão gerou intensos debates entre autoridades, ambientalistas e moradores locais, que expressaram preocupações sobre os impactos da poda na saúde e longevidade da árvore centenária.
O Idema informou que o período de floração se estende até novembro, seguido pelo período de frutificação em dezembro e janeiro, o que inviabiliza a realização da poda nesse intervalo. A ação judicial que determinou a poda está em andamento há mais de uma década e busca equilibrar a preservação da árvore com a segurança nas vias públicas adjacentes. Durante esse tempo, o Idema planeja realizar um manejo fitossanitário para combater pragas que ameaçam a planta, como cupins.
A polêmica em torno da poda reflete uma divisão na comunidade sobre a melhor abordagem para cuidar do cajueiro. Enquanto alguns defendem a intervenção como uma medida necessária para garantir a segurança dos transeuntes, outros alertam para os riscos que a poda pode representar para a saúde da árvore. O debate continua à medida que as partes interessadas buscam um consenso sobre como proceder com essa árvore icônica, que atrai anualmente milhares de turistas ao Rio Grande do Norte.