A umidade relativa do ar em Goiás tem atingido níveis alarmantes, com registros de apenas 10%, muito abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesse cenário, a dermatologista Nayana Aveiro, do Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad, destaca que o ressecamento da pele é uma das consequências mais comuns, podendo agravar doenças como dermatite atópica e psoríase.
A especialista explica que a baixa umidade prejudica a barreira protetora da pele, resultando em desconfortos como coceira e fissuras. Para prevenir esses problemas, Nayana recomenda hábitos simples, como aumentar a ingestão de água, evitar banhos quentes e utilizar hidratantes adequados. Além disso, enfatiza a importância de cuidados diferenciados para crianças e idosos, que possuem peles mais sensíveis e suscetíveis ao ressecamento.
Com o uso frequente de ar-condicionado e ventiladores, que reduzem ainda mais a umidade, é essencial intensificar a hidratação da pele. A dermatologista sugere o uso de produtos específicos para cada tipo de pele e a aplicação regular de hidratantes, especialmente em áreas mais secas. Esses cuidados são fundamentais para manter a saúde da pele durante o período de baixa umidade em Goiás.