A Polícia Civil de Minas Gerais indiciou sete pessoas por fraudes contra beneficiários do INSS, após concluir a primeira fase da Operação Vox Vacua em Espinosa. O esquema criminoso tinha como alvos principais idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade, utilizando dados pessoais para realizar empréstimos e movimentações bancárias ilícitas. Durante a operação, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão, resultando em duas prisões e no bloqueio de R$ 2,6 milhões em contas dos suspeitos, além do sequestro de bens de luxo.
As investigações revelaram que o grupo utilizava empresas de fachada e “laranjas” para ocultar a origem dos recursos, realizando portabilidades não autorizadas de benefícios e movimentações financeiras expressivas em contas que não correspondiam à renda declarada. Um relatório do Laboratório de Lavagem de Dinheiro da PCMG reforçou os indícios de lavagem de dinheiro, levando à instauração de um novo inquérito para investigar mais profundamente esses crimes e a possível participação de outros envolvidos.
Com a conclusão desta fase da operação, o procedimento foi encaminhado à Justiça, que agora analisará as evidências apresentadas. A continuidade das investigações é crucial para desmantelar completamente o esquema e garantir que os responsáveis sejam responsabilizados por suas ações fraudulentas contra os beneficiários do INSS.