Giuliano Manfredini, produtor cultural e filho do icônico cantor Renato Russo, enviou uma notificação extrajudicial ao partido Novo após a utilização não autorizada da famosa canção ‘Que País É Este’ durante o evento de lançamento da candidatura de Romeu Zema à presidência, realizado no último sábado, 16 de agosto. A Legião Urbana Produções Artísticas, que detém os direitos sobre a obra, argumenta que houve violação dos direitos autorais e exige que o partido se abstenha de usar a música em futuras publicações, especialmente em contextos políticos. Manfredini expressou sua indignação com o uso da canção pela extrema direita, ressaltando que a letra critica a corrupção e a desigualdade social, valores que não se alinham com a ideologia do Novo e de Zema.
Campanha presidencial no Chile tem Jara e Kast como favoritos
A campanha presidencial no Chile começou oficialmente, destacando-se Jeannette Jara, do Partido Comunista, e José Antonio Kast, da extrema-direita, como os candidatos mais bem posicionados nas pesquisas. Eles buscam suceder o atual presidente Gabriel Boric, que tem enfrentado uma série de desafios durante seu mandato. A polarização política que caracteriza o cenário chileno deve intensificar o debate eleitoral, evidenciando as divisões sociais e ideológicas que permeiam a sociedade do país.
Lula e Noboa priorizam união contra crime e fortalecem laços comerciais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Equador, Daniel Noboa, se reuniram nesta segunda-feira, 18, no Palácio do Planalto, para discutir a cooperação contra o crime organizado na América do Sul. Lula destacou que “diferenças políticas não devem se sobrepor ao objetivo maior de construir uma região forte e próspera”, ressaltando a importância do respeito e da confiança mútua entre os países. Noboa, por sua vez, defendeu uma visão continental e a necessidade de acabar com a prática de isolamento entre nações sul-americanas.
Durante a reunião, Lula anunciou o envio de um adido da Polícia Federal para Quito e propôs ampliar a cooperação em segurança pública, incluindo ações contra contrabando de armas e atividades criminosas em presídios. Ele também abordou a regulação das big techs como uma medida essencial para combater a criminalidade, em um contexto onde a situação de segurança no Equador se tornou alarmante, com uma taxa de homicídios que atingiu 46 por 100 mil habitantes em 2023.
Os líderes concordaram em aumentar a troca de informações e fortalecer as interligações rodoviárias e comerciais entre Brasil e Equador. Lula se comprometeu a reabrir o mercado brasileiro para produtos equatorianos, como bananas e camarões, enquanto Noboa enfatizou a importância de uma balança comercial mais equilibrada. A reunião marca um novo capítulo nas relações entre os dois países, com foco na colaboração regional frente aos desafios comuns enfrentados na América do Sul.
Lula e Noboa priorizam cooperação contra crime e fortalecem laços comerciais
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Equador, Daniel Noboa, se reuniram no Palácio do Planalto em Brasília no dia 18 de agosto de 2025. Durante o encontro, ambos enfatizaram a necessidade de deixar de lado as diferenças ideológicas para enfrentar o crime organizado na região. Lula afirmou que “diferenças políticas não devem se sobrepor ao objetivo maior de construir uma região forte e próspera”, destacando a confiança mútua entre os países.
O petista classificou a visita como um marco para recomeçar as relações políticas, comerciais e culturais entre Brasil e Equador. Ele anunciou a disposição do Brasil em aumentar a cooperação em segurança pública, incluindo o envio de um adido da Polícia Federal a Quito. Noboa, por sua vez, ressaltou que a situação de segurança no Equador é problemática e que é necessário um esforço conjunto para combater o narcotráfico e outras atividades criminosas que afetam a juventude.
Ambos os líderes concordaram que a regulação das big techs é essencial para garantir a segurança das sociedades contemporâneas. Lula também se comprometeu a reduzir barreiras comerciais, prometendo reabrir o mercado brasileiro para produtos equatorianos, como bananas e camarões. Essa colaboração visa não apenas fortalecer os laços econômicos, mas também criar uma frente unida contra o crime organizado na América do Sul.
Lula e Noboa priorizam cooperação contra crime e comércio entre Brasil e Equador
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Equador, Daniel Noboa, se reuniram nesta segunda-feira, 18, no Palácio do Planalto, para discutir ações conjuntas contra o crime organizado na América do Sul. Ambos defenderam que diferenças ideológicas devem ser deixadas de lado em prol de uma região mais forte e próspera. Lula enfatizou a importância do respeito e da confiança mútua entre os países, considerando a visita de Noboa um marco no recomeço das relações políticas, comerciais e culturais entre Brasil e Equador.
Durante a reunião, Lula anunciou o envio de um adido da Polícia Federal ao Equador para fortalecer a cooperação em segurança pública. Ele destacou que o Brasil está disposto a participar de operações contra contrabando de armas e atividades criminosas em prisões, além de atuar em coordenação com o Centro Internacional de Cooperação Policial da Amazônia. Noboa, por sua vez, ressaltou que a situação de segurança no Equador é problemática e que a luta contra o crime organizado deve ser uma responsabilidade compartilhada entre os países sul-americanos.
Os líderes também discutiram a importância de aumentar as trocas comerciais entre Brasil e Equador, com Lula prometendo reduzir barreiras para produtos equatorianos e reabrir o mercado brasileiro para a banana equatoriana. Noboa defendeu a interligação rodoviária e ferroviária entre os dois países como parte de um projeto estratégico para a integração sul-americana. Ambos concordaram que a regulação das big techs é essencial para combater a criminalidade e proteger as democracias na região.
Morre Claudinho Pereira, DJ e cineasta pioneiro de Porto Alegre, aos 78 anos
Claudinho Pereira, um dos primeiros DJs de Porto Alegre e uma figura emblemática da cena cultural da cidade, faleceu nesta segunda-feira, 18 de agosto de 2025, aos 78 anos. As causas de sua morte ainda não foram divulgadas. Desde os anos 1960, Pereira foi testemunha do surgimento das boates na capital gaúcha, contribuindo significativamente para a música e a boemia local.
Sua trajetória foi imortalizada no livro ‘Na Ponta da Agulha’, lançado em 2012, que reúne memórias pessoais e relatos sobre os bastidores das festas e os personagens que marcaram a época. A obra oferece um olhar profundo sobre a vida noturna de Porto Alegre e os movimentos culturais que moldaram a cidade ao longo das décadas.
A morte de Claudinho Pereira representa uma grande perda para a cultura porto-alegrense. Seu legado como DJ, cineasta e radialista continuará a inspirar novas gerações e a enriquecer a história da música e da boemia na capital do Rio Grande do Sul.
Brasil proíbe testes de cosméticos em animais e adota novas tecnologias
No final de agosto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que proíbe testes de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal em animais. Com essa medida, o Brasil se junta a um grupo de países que priorizam práticas éticas e sustentáveis, incluindo Israel, Nova Zelândia e 27 nações da União Europeia. Essa mudança reflete uma crescente conscientização sobre a crueldade envolvida nesses testes e a necessidade de alternativas mais humanas.
Nos últimos anos, grandes empresas do setor já haviam eliminado técnicas cruéis em seus processos produtivos, adotando novas tecnologias que se mostram mais seguras e eficientes. A L’Oréal, por exemplo, é pioneira na utilização da EpiSkin, uma pele humana artificial que substitui testes em animais. Outras inovações incluem órgãos-chips e organoides, que imitam funções biológicas e são utilizados para ensaios toxicológicos, permitindo que empresas como Unilever e Procter & Gamble realizem pesquisas sem recorrer a cobaias.
A proibição dos testes em animais também é apoiada por empresas brasileiras como Natura & Co e O Boticário, que já utilizam métodos alternativos para validar a segurança de seus produtos. Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), relator do projeto de lei, destacou a importância dessa mudança diante da crescente consciência social sobre a crueldade animal. A nova legislação não apenas promove o bem-estar animal, mas também incentiva a inovação no setor cosmético.
Ônibus incendiado em operação da PM na Comunidade do Dendê, no Rio
A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro conduziu uma operação na Comunidade do Dendê, na Ilha do Governador, nesta segunda-feira, 18 de agosto de 2025, visando coibir a atuação de criminosos e remover barricadas que impediam a circulação dos moradores. Durante as ações, um ônibus foi incendiado e outro interceptado na Estrada do Galeão, no Jardim Carioca. A perícia foi acionada e o caso registrado na 37ª DP (Ilha do Governador), enquanto diligências estão em andamento para apurar a autoria dos crimes.
A operação resultou na detenção de quatro homens e dois adolescentes, além da apreensão de armamentos, incluindo quatro fuzis, três granadas e coletes balísticos. A PM informou que equipes do Batalhão de Polícia de Choque detiveram os suspeitos portando pedras nas proximidades do local onde os ônibus estavam sendo interceptados. A ação reflete o esforço das autoridades em restaurar a ordem na região e garantir a segurança dos moradores.
As implicações dessa operação são significativas, pois evidenciam a persistente luta contra o crime organizado nas comunidades cariocas. A resposta rápida da polícia pode ser vista como um passo importante para melhorar a segurança pública, mas também levanta questões sobre a eficácia das operações em áreas densamente povoadas e os impactos sobre a população civil. O desdobramento das investigações será crucial para entender a dinâmica da criminalidade na região.
EUA criticam decisão de Flávio Dino e chamam Moraes de ‘tóxico’
O governo dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, manifestou-se nas redes sociais contra a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino. A medida, que declara a ineficácia de uma ordem judicial do Reino Unido no Brasil, abre espaço para que o ministro Alexandre de Moraes conteste sanções americanas. Em resposta, a diplomacia americana descreveu Moraes como ‘tóxico’, reforçando que nenhum tribunal estrangeiro pode anular as sanções impostas pelos EUA.
A mensagem, divulgada pela embaixada dos EUA, alertou que cidadãos americanos estão proibidos de manter relações comerciais com Moraes e aconselhou cautela a cidadãos de outras nacionalidades. O governo americano também destacou que quem oferecer apoio material a violadores de direitos humanos pode enfrentar sanções. As sanções contra Moraes foram aplicadas com base na Lei Magnitsky, que visa punir graves violadores de direitos humanos.
Flávio Dino, por sua vez, argumentou que os EUA têm utilizado sanções como forma de pressão sobre o Brasil e seus ministros do STF, em especial em relação à anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro. A decisão de Dino estabelece que sentenças judiciais estrangeiras só podem ser executadas no Brasil mediante homologação ou cooperação internacional, o que pode ter implicações significativas nas relações entre Brasil e Estados Unidos.
Goldman Sachs projeta três cortes de juros do Fed até 2025
O Goldman Sachs afirmou em nota nesta segunda-feira (18) que espera três cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) até o fim de 2025, em decorrência da desaceleração do crescimento de empregos nos Estados Unidos. Os analistas do banco destacam que o fraco crescimento de empregos e as revisões negativas nos dados já convenceram a liderança do Fed a considerar cortes nas taxas, com reduções projetadas de 25 pontos-base em setembro, outubro e dezembro, além de mais dois cortes em 2026.
Até o relatório de emprego de julho, o mercado de trabalho norte-americano parecia ter alcançado um equilíbrio desejado pelo Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC). No entanto, revisões recentes indicam que a tendência de crescimento de empregos está em apenas 30.000 por mês, bem abaixo do necessário para manter o pleno emprego. Os analistas alertam que a desaceleração vai além dos efeitos do comércio e da imigração, com a criação de vagas fora de setores específicos caindo para perto de zero.
Apesar da taxa de desemprego se manter estável, o Goldman Sachs adverte que um leve enfraquecimento adicional no mercado de trabalho seria preocupante, dado que o nível de emprego está próximo do limite sustentável. O banco não descarta um corte mais agressivo, de 50 pontos-base, mas ressalta que isso exigiria um aumento significativo na taxa de desemprego ou dados de folha de pagamento piores do que o esperado.